Jesus foi morto pelos líderes judeus e romanos, com o apoio do povo. Mas isso só aconteceu porque Jesus se entregou para ser morto pelos pecados da humanidade, em vez de destruir seus inimigos de forma sobrenatural. Ele sabia que fazia parte do plano de Deus e O obedeceu até o fim.
Foram os chefes dos sacerdotes, os líderes religiosos e os mestres da lei que planejaram a morte de Jesus. Eles estavam com inveja dele porque as multidões o seguiam. Também não gostavam de suas críticas contra eles. Por isso, decidiram acusá-lo falsamente para o matar.
Judas, um dos doze apóstolos, falou com os chefes dos sacerdotes e fez um acordo com eles para trair Jesus por trinta moedas de prata. Eles ficaram muito felizes, porque Jesus estava sempre cercado de muita gente e precisavam de o prender em privado, para não causar uma grande comoção (Lucas 22:1-6).
Quem mandou matar Jesus
Pilatos mandou matar Jesus, a pedido do sumo sacerdote Caifás e por causa da insistência do povo. Primeiro, Jesus foi traído por Judas, preso e levado para a casa de Caifás. Lá, testemunhas falsas o acusaram de blasfêmia e o Sinédrio (o conselho de líderes judeus) decidiu que ele era culpado. Como não tinham autoridade para executar ninguém, enviaram Jesus a Pilatos.
Quando Pilatos descobriu que ele era galileu, enviou Jesus para o governador da Galiléia, Herodes, que estava em Jerusalém nessa altura. Herodes mandou Jesus de volta sem dar um veredicto. Pilatos tentou defender Jesus, mas os judeus estavam criando muita confusão. Então ele entregou Jesus para morrer, para evitar uma revolta sangrenta. Jesus foi crucificado por soldados romanos, com a aprovação dos sacerdotes e líderes religiosos.
De quem é a culpa da morte de Jesus
Jesus perdoou quem o crucificou, antes de morrer (Lucas 23:34). A culpa foi tanto dos judeus, que insistiram em sua morte, como dos romanos, que consentiram e ainda o ridicularizaram. Mas, em uma perspectiva maior, Jesus foi morto por causa do pecado. Todos nós pecamos, Jesus morreu por cada um de nós. Mas ele fez isso para nos libertar do pecado, não para nos culpar. Quem aceita Jesus como seu salvador está perdoado e a cruz se torna motivo de alegria, não de culpa.
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